Qual é sua marca?

Texto: Tatiana Rocha Netto

Pense agora em uma marca que lhe inspira ou gera confiança. Algumas vêm imediatamente à mente. Essa rapidez com que aparecem é o que se denomina “poder da marca”. A associação de valor à determinada marca é o que lhe confere esse poder. Uma marca passa por uma construção e, na maioria das vezes, este é um trabalho de passo a passo, feito até que se atinja a plenitude de desempenho.

E se eu lhe perguntar agora qual é a sua marca pessoal? Você consegue identificar os valores que sua imagem evoca para outras pessoas? Uma marca deve gerar sentimento, pois isso faz com que sejamos lembrados pelo outro. Na composição de nossa marca pessoal é importante observarmos alguns aspectos:

- Como nos relacionamos com o outro.

- Qual a nossa postura e opiniões frente às situações.

- Como nos comunicamos.

- Como nos apresentamos.

- Como tratamos nossa aparência.

- Quais os investimentos intelectuais que fazemos.

Conseguiu identificar esses aspectos em sua pessoa? Se conseguiu e gostou do resultado, ótimo. Caso não tenha conseguido identificar claramente as respostas, talvez você tenha que refletir um pouco mais sobre a sua própria marca. Para complementar esse exercício, solicite que alguém próximo a você responda as mesmas perguntas e veja se a maneira como você é percebido condiz com aquela como você se percebe. Se as duas percepções possuem muitas semelhanças, você está consolidando sua marca pessoal. Isto é fundamental tanto na vida pessoal quanto na vida corporativa.

Lembre-se sempre que certos diferenciais são importantes, porém é necessário bom senso e critérios para apresentá-los ao outro. Caso contrário, eles podem parecer dissonantes ou até mesmo negativos. As características pessoais são construídas a partir da observação das mais variadas situações ao longo da vida e precisamos externá-las de maneira positiva.

Chuck Lieppe, um publicitário norte-americano, diz: “Aparentar ter competência é tão importante quanto a própria competência”.