sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Mulherando...

Texto: Pedro Guerra

Dizem por aí que eu sou complicada e perfeitinha. Complicada eu até que concordo de segunda a sexta, mas perfeitinha não. Nunca, nunquinha. Jamais! Até porque, me sobram dois pneuzinhos em cada lateral do corpo, o jeans tamanho 38 tá guardado no armário pra lembrar o tempo das vacas magras - literalmente! - e acho que, se fosse analisar bem, precisaria de umas duas injeções de botox. No mínimo, é claro.
Além disso, perfeita eu seria se tivesse uns centímetros a mais de altura, ou até mesmo se conseguisse não ter que correr tanto todos os dias. Pego o caçula no inglês, busco o mais velho no colégio, largo a tropa em casa e corro pra academia. Volto depois de uma hora, como pão integral e saladinha. Mas depois me bate aquela vontade de chocolate e eu dou um pulinho na cozinha sem ninguém perceber (todo mundo deve pensar que eu fico lavando a louça). Escondida - de todos e de mim mesma - belisco um pedaço da barra do chocolate mais amargo, claro, mas logo perco o controle e já estou comendo até chocolate com cookies. E aí o caçula me vê, sai pela casa gritando 'lá vem a menstruação, lá vem a menstruação!'. Sim, eu ainda tenho que lidar com isso. Que dizer então da menopausa? No fato de ser complicada, passei muito tempo tentando discordar. Quem, eu?! Complicada?! Imagina, meu bem. Eu sou a pessoa mais fácil de se compreender no mundo! Eu só não gosto de ser contrariada. Eu uso sapato da marca tal só porque são mais confortáveis, as bolsas são daquelas do nome composto porque duram mais, isso é óbvio. E nem venha me falar que eu só vou no banheiro com uma amiga por perto, porque isso é coisa de mulher e você nem precisa entender. Mas hoje em dia, me achando meio figurante do Parque dos Dinossauros, eu até que concordo. Sou complicada, difícil de se compreender. Isso no bom sentido, é claro. Até porque, qualquer mulher que se preze é misteriosa. Disseram por aí há alguns anos que eu não era mais menina, e que então eu era uma mulher. Achei tão legal, sabe, essa coisa de ser madura e não mais uma menininha. "Eu sou adulta já, olha pra mim!" Em compensação, agora, anos depois, dou um abraço bem apertado em qualquer um que venha me dizer "nossa, você está tão jovem!". E aí, meu Deus?! Como faz pra ser menininha de novo? Que merda! Ai, eu disse palavrão. Merda. Merda! Mulher também diz merda.
Esses dias meu marido até disse que eu estava mulherando demais. Mulherando?! Como assim? O que você quis dizer com mulherando? Não me chama de mulher não, porque sou eu quem coordena essa casa. Trabalho 40 horas por semana, ajudo o caçula a fazer tarefa, e ainda cuido das namoradas do mais velho - uma nora de boa família, por favor. Passo no supermercado no fim do dia e no horário do almoço faço pilates. Quanto ao fim de semana, bem... Eu ainda tenho que lavar roupa, passar e limpar a casa. Então não vem me dizer que eu estou mulherando porque isso eu não aceito. Afinal, eu não sou nenhuma mulherzinha. Cá entre nós, eu sou um puta dum mulherão.







terça-feira, 25 de novembro de 2014

A fotografia divulgando o autismo

Texto: Miriam Cardoso de Souza

A fotografia é a comunicação através de imagens e de suma importância para a coletividade, mostra a história de cada um de nós. Ela faz parte do nosso dia a dia, todos querem fotografar seus momentos felizes junto às suas famílias, a seus amigos, mostrar a sua rotina minuto a minuto nas redes sociais. E, por falar em redes sociais, hoje quero falar da importância do trabalho que está sendo desenvolvido com fotografia pelo meu amigo virtual  @pablobypablo – Pablo Menezes de Souza,  na rede social Instagram, onde o conheci.
Pablo tem um filho autista, o Bruninho, com quatro anos de idade. Muitos já sabem que o autismo é um transtorno de desenvolvimento, que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida, e compromete as habilidades de comunicação e interação social. Pablo percebeu que seu filho gostava de andar no balanço no condomínio onde mora. Através disso, imaginou mostrar outros ambientes para seu filho e mandou fazer um balanço. Nos finais de semana, Pablo o leva a lugares diferentes, junto à natureza, como cachoeiras e matas, sempre registrando esses momentos com o celular.




Os registros foram postados na sua rede social, onde Pablo divulga o autismo. O assunto despertou interesse no jornal Zero Hora, que fez uma entrevista publicada no dia 11 de novembro. E posteriormente gravou entrevista para o programa da Rede Globo, o Fantástico,  que foi ao ar no último dia 23.
A fotografia foi a arte eleita por Pablo para divulgar o autismo.



Imagens: Pablo Menezes de Souza

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Participe do nosso primeiro encontro!

O primeiro encontro do Tamanho Único já tem data, local e hora marcada!

Vai ser um happy hour delicioso com comidinhas e drinks para brindar a estreia desse projeto junto com vocês em um bate papo interativo e com muita informação sobre nosso universo feminino.

Quem vamos?

Para participar nos chame inbox na nossa página no facebook. As primeiras 20 que confirmarem presença estarão conosco.

Um beijo e até lá!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A liberdade do não vestir moda virou moda

Texto: Isabel Fahrion

Então, tem dias que a gente não tem vontade nenhuma de se arrumar. Nem de escolher um look ou ajeitar muito o cabelo ou de caprichar no make.  Muito menos de usar um salto.  Tem dias que a gente só quer ser a gente mesmo, sem compromisso nenhum com o dress code.  A boa notícia é que o não vestir moda virou tendência!
No início do ano, o New York Times Magazine escreveu um artigo sobre o normcore, um estilo que lembra muito o minimalismo ultra clean dos anos noventa. Traduzindo: “norm” mais “hardcore”, “normcore” que significa ser normal.  Ao extremo. Jeans e camiseta, tênis, moletom e todo o tipo de roupa confortável fazem parte dessa trend que é uma de-lí-cia!
Ser básico e “normal” está na moda, é a atitude mais cool do ano e tem um super gostinho de tamanho único que a gente adora!!




quarta-feira, 19 de novembro de 2014

10 coisas que toda mulher sem filhos já ouviu

Ninguém mais se surpreende ao conhecer uma mulher que optou por não ter filhos. Será mesmo? Apesar de pesquisas mostrarem que os casais que fazem a opção pela vida sem descendentes são cada vez mais numerosos, declarar que não se deseja filhos ainda pode ser bastante desconfortável. Expectativas, padrões, crenças, enfim, as razões para isso podem variar. O que não muda mesmo é o constrangimento de quem se sente interpelado e até agredido pelos interlocutores que insistem em afirmar o quão errada consideram essa decisão.

Tomar consciência de que filhos não estão entre os sonhos e os planos da mulher já é tarefa bastante difícil e dolorida. Desde pequenas somos estimuladas a ter o tal instinto materno: brincamos de boneca, de casinha, de mamãe… Logo, aceitar que esse instinto não faz parte da nossa personalidade e que não desejamos corresponder àquele formato não é lá muito simples. O tempo é outro fator cruel, nesses casos. O sistema reprodutor feminino tem prazo de validade e pode ser implacável. Esperar demais para enfrentar uma gestação pode representar riscos ou simplesmente inviabilizar a maternidade. É preciso decidir se queremos ou não filhos até certa idade. Depois, nosso corpo é quem decide por nós, independente da nossa vontade.

Como se não bastasse todas as dúvidas e riscos que envolvem esse processo de tomada de decisão, ainda é preciso enfrentar quem acredita ter a fórmula da felicidade – com filhos, é claro. Para dificultar ainda mais a vida de quem está confusa ou simplesmente acostumando-se à ideia de que não pensa como sua mãe ou amigas, tem sempre algum membro da patrulha pró-filhos para encher a cabeça da pobre alma de regras, julgamentos e até descortesias.



Tudo isso em nome de que? De um comportamento socialmente aceito, que diz que todos os casais devem procriar? De uma suposta felicidade da qual a renunciante aos rebentos estaria abrindo mão? Ou em nome de uma necessidade de afirmação por parte dos pais e mães que, por escolha própria ou falta de opção, já fazem parte do time da “família grande” e precisam, então, ver sua escolha replicada em outros, para ter realmente certeza de que ela foi tomada corretamente?

Felizmente, a patrulha tem cada vez menos membros. Muitas pessoas gentis, educadas e bem resolvidas perceberam a indelicadeza deste comportamento e abandonaram de vez as trincheiras, relegando este tema ao que ele realmente é: uma escolha pessoal, intransferível e que em nada vai interferir na vida de outros que não sejam apenas o casal.

Para quem decidiu não ter filhos, porém, ainda há muito julgamento a enfrentar. Sabendo disso, Donna preparou uma lista das principais frases que as mulheres não-mães mais escutam por conta de sua escolha. Em solidariedade a elas – e como uma espécie de recado aos membros da patrulha.




Cada mulher conquista o seu mundo, do seu jeito. Com ou sem filhos.


1 – Você diz isso agora, mas vai mudar de ideia quando tiver os seus filhos.
2 – Só quando se tem filhos é que se descobre o amor verdadeiro.
3 – No lugar de cuidar de cachorro (ou gato), vá ter um filho!
4 – Mas já pensou quem vai te cuidar na velhice?
5 – Você está sendo egoísta.
6 – Ter filhos foi a melhor decisão que eu já tomei.
7 – Você vai se arrepender depois, quando estiver mais velha.
8 – Você só se torna mulher de verdade, com verdadeiras responsabilidades, quando você é mãe.
9 – Então você não gosta de crianças.
10 – Seu marido vai querer filhos e vai procurar outra para isso.




Fonte: Revista Donna

Inspiração para iniciar o dia!

Uma mensagem linda para iniciar essa quarta-feira!
Parem por 3 minutos e prestem atenção nessas palavras.


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Estamos na mídia (2)

O nosso projeto é destaque nesta terça-feira na coluna 3por4 do jornalista Carlinhos Santos no jornal Pioneiro de hoje.

Muito obrigada!


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Estamos na mídia

O Tamanho Único é destaque no jornal Folha de Caxias do dia 17 de novembro de 2014.
A jornalista Roberta Mattana colunou nosso encontro que promete agitar o universo feminino ainda este ano.



Além da Folha de Caxias, o projeto é destaque na coluna online do Jorão Pulita, no jornal Pioneiro desta segunda-feira. Acesse o link aqui.





sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Final de semana

As mulheres Tamanho Único já planejaram seu final de semana

Sábado e domingo chegando e as pessoas já iniciam a sexta-feira com humor em alta. Mil planos e, claro, querendo que o sol brilhe muito!
E você, já fez seus planos? Compartilhe-os conosco! E tenha um ótimo fim de semana!



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Reunião

Texto: Tati Rocha Netto 

Imagine: surge uma reunião de última hora e precisamos nos programar rapidamente. Eu procuro me organizar, ajusto horários e vou. No encontro, mulheres com muitas ideias, empolgação, assuntos mil e diversos pontos de vista para enquadrar em nada mais nada menos do que 1h 50min. Assim é o ritmo Tamanho Único. Nada simples, porém gerenciável desde que algum planejamento exista para a reunião.
Vamos apontar o que é bacana ter presente para uma reunião produtiva?
1. Liderança. É preciso alguém para conduzir. Pode ser quem marca o encontro e define local e tempo para a reunião transcorrer. Em alguns momentos esta pessoa terá de ser o coelho da Alice no País das Maravilhas!
2. Defina pautas, temas e o tempo dedicado a cada um. Tente calcular também o tempo daquele momento da foto para registro ou mesmo aquela selfie que mostra "sim, eu participei e curti".
3. Siga a pauta e defina cada item procurando o consenso para fechar cada assunto, definindo quem é o responsável por cada tarefa, o prazo da mesma e como será executada.
4. Procure evitar as conversas que ocorrem paralelamente. Intervenha se o assunto em foco se perder.
5. Guarde o celular. Pode ser complicado, mas só vale atender telefonemas de muita urgência.
6. Sempre que tiver uma divergência, expresse-a de modo que não ofenda nenhum participante.
7. Seja sintético e breve nos temas propostos.
8. Faça seus registros da reunião, bem como de suas ideias.
9. Abra espaço para as considerações finais de cada integrante.
10. Comunique os 10 e os 5 minutos que ainda faltam para encerrar o tempo.
11. Elogie a participação e contribuição dos integrantes.
12. Faça um resumo geral do que foi definido na reunião e repasse-o. Questione se ficou dúvida.
13. Faça as despedidas (e uma selfie, se for algo mais descontraído e estiver dentro do tempo pontuado)
14. Encaminhe uma breve memória em até 24h após o encontro.
Depois conta pra gente suas experiências!
Imaginem uma reunião dessas mulheres Tamanho Único. Conteúdo, aprendizagem, diversão e sintonia. Quer coisa melhor? Um beijo e ótimas reuniões!

Essa foi nossa selfie pós-reunião...

Quem somos?

Sou Amélia Dolores Berti, mais conhecida como prof. Dolores. Estou aqui porque quero compartilhar um pouco de minha vida, meu entusiasmo e meus conhecimentos. Claro, sei que também vou aprender muito. Minha primeira formação foi Pedagogia, sempre me interessei pelo magistério e depois que comecei meu empenho aumentou. A troca com alunos é espetacular, em todos os níveis de ensino e a vida me proporcionou esta dádiva. Cursei psicologia para coroar meu desejo de me aprofundar e continuar atuando na área das ciências humanas. Anos de estudo, dedicação e prazer. A vida é rica quando se pode transcender e o contato humano, oportuniza isto. Nâo é difícil se manter alegre e com espírito jovem quando a vida tem tanto significado. Ah e ia esquecendo: como é bom SER MULHER!



Meu nome é Carolina, mas só minha mãe quando está braba me chama assim. Sou Carol. Jornalista, assessora de imprensa e viciada em mídias sociais e comunicação. Fico 24 horas por dia conectada e sempre acho que preciso aprender mais!














 

Sou Isabel, e minha vida é a moda desde criança. Pesquisa, consultoria e produção são minhas grandes paixões. Estudo comportamento, arte e história, porque é daí que acredito que a moda nasce,
se alimenta, vive e se recicla de tempos em tempos. Procuro aprender mais e mais todos os dias, e acho que a vida é muito curta para me ensinar tudo o que eu gostaria de saber, experimentar e conhecer!












Miriam Cardoso de Souza, gaúcha da fronteira do RS, uma forasteira na região, mãe de dois guris, e
dois dogs. Advogada pós graduada em artes visuais, apaixonada por fotografia Ah, modéstia a parte também sou uma artista na cozinha, faço uma torta de kit-kat pra ninguém botar defeito!














Sou Tati Rocha Netto. Decidi estudar psicologia aos 16 anos e a cada dia me apaixono mais e mais por minha profissão. Motivo da paixão? Mergulho fundo em tudo que envolve emoção, pensamento e comportamento. Para psicopapos e dicas Psi, conte comigo! Tenho um marido, um filho e um cachorro que fazem diferença nos meus dias.












Fotos: Lucas de Souza Fagundes

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Bem-vindos ao nosso universo… Único!

Cinco mulheres, cada uma com sua rotina, suas manias, suas histórias… Mulheres são assim únicas!
Porém, apesar da particularidade de cada uma, temos desejos e dúvidas em comum. E é isso que buscamos, desmistificar a cabeça feminina através de um encontro divertido e aconchegante.

Crise de idade? Quem nunca?
Como nos enxergamos através da fotografia?
O que a moda fala sobre nossa personalidade?
Relacionamentos, casal, psicologia. Como dar conta de tantas dúvidas?
E as mídias sociais? Estamos nelas mas será que sabemos nos portar diante de milhões de contatos virtuais?

Estes e outros temas serão debatidos em encontros regados a perguntas e bom humor. Além dos nossos encontros, estaremos sempre aqui, com textos semanais sobre este universo feminino.
Venha conosco, dúvidas podem ser postadas nos comentários!

Beijos

Isabel, Míriam, Tatiana, Dolores e Carolina 


Foto: Lucas de Souza Fagundes