segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Fotografia como terapia de apoio contra a depressão


Texto: Miriam Cardoso de Souza


Créditos: Miriam Cardoso de Souza
A maioria dos terapeutas, além da terapia, indicam aos seus pacientes uma atividade que gostem de praticar, podendo ser exercícios físicos, assim como adotar um bichinho de estimação ou ter um hobby.  Aqui entra a Arte em todos os seus segmentos. Escolhi a fotografia para falar hoje.
Certamente você já ouviu a seguinte frase: “Nossa, passo todo dia aqui e nunca vi esses detalhes”, referindo-se a uma vitrine, a uma construção, a uma planta, etc. Através da fotografia, o nosso senso de observação fica mais aguçado, mais latente, bem como nosso senso crítico e estético.
A depressão afeta todas as faixas etárias. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), calcula-se que há mais de cem milhões de pessoas deprimidas no mundo. O número é assustador? O ideal é aliar a terapia à Arte. E por que não, à Arte da Fotografia? 



Créditos: Miriam Cardoso de Souza
Por que a fotografia? Com ela começamos a interagir com outras pessoas que têm o mesmo interesse, prestamos mais atenção em tudo que nos cerca, descobrimos outro mundo, onde podemos expressar nossas emoções. Costumo dizer que a fotografia agrega e muito. Ela relaxa, e as pessoas não costumam ver o tempo passar; quando estão fotografando, descobrem outro mundo: um mundo cheio de luz, cores e detalhes que antes passava despercebido devido ao corre-corre do dia a dia.


Outro fator que deve ser levado em conta nesse assunto é que, para começar a fotografar, não há a necessidade de grandes gastos; basta ter um celular, aparelho este presente no cotidiano de todos nós. Lógico que, à medida que o interesse vai aumentando, surgirá a necessidade de adquirir uma máquina compacta e, futuramente, para aqueles que desejam aprimorar o olhar, um equipamento com mais recursos. Nunca esquecendo que não é o equipamento que vai fazer a diferença na hora de fotografar, mas sim o olhar. Ah, este é essencial e único. E como desenvolver esse olhar? Fotografando muito, exercitando-se, nem que seja uma fotografia por dia.
Créditos: Miriam Cardoso de Souza


A fotografia é um universo rico, pode-se optar em fotografar pessoas, fazendo os retratos ou selfies, paisagens, macros ou o minimundo, como gosto de chamar. Pode-se exibir os registros nas redes sociais com outra estética, onde seus amigos irão dizer: “Nossa, que fotografia linda, foi você quem fez”? Isso vai fazer com que a autoestima melhore e muito.

Chega de conversa, vamos pegar o celular, a compacta ou outro equipamento e vamos para as ruas com amigos fotografar; vamos pintar com a luz, vamos mudar nosso ponto de vista sobre tudo e todos.


E, para exemplificar, trago a reportagem de uma fotógrafa de São Paulo que venceu a depressão, quando conheceu a fotografia; hoje está fazendo sucesso.


Viva a fotografia, alimento para a alma!            
             

7 comentários:

  1. Maravilhoso! A percepção do detalhe melhora o humor e a fotograia é um excelente meio para ficar feliz!

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    1. Obrigada Raquel e realmente acreditamos nessa proposta. Ótimo tê-la conosco em nossas redes sociais
      Grande abraço

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    2. Miriam Cardoso de Souza5 de janeiro de 2015 às 15:20

      Obrigada Raquel, como sempre digo: FOTOGRAFIA agrega amigos e conhecimento. Bj

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  2. Lindo texto, parabéns!!!!

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  3. Grande texto, Miriam. Fotografia de mãos dadas com a psicologia e serve de dica para muitas pessoas que vivem situações emocionalmente difíceis. Viva a fotografia!

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    1. Miriam Cardoso de Souza5 de janeiro de 2015 às 15:23

      Obrigada Tatiana Rocha Neto, acredito na Fotografia como terapia de apoio não só para adultos como para crianças tb. Bj

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