quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Síndrome de Burnout: quando o trabalho nos adoece



Texto: Tatiana Rocha Netto

Certo dia me deparei com um cansaço físico e mental muito além daquele que usualmente temos em certos períodos da vida.
Era um cansaço acompanhado de sintomas físicos, muita dor nas costas, fortes dores de cabeça, irritabilidade extrema, mau humor constante e dificuldade de memorizar dados. Tudo isso acompanhado de uma rigidez muscular impressionante.
Alimentava-me muito mal por não sentir fome, porém meu peso aumentava consideravelmente.
Procurei ajuda médica e psicoterapêutica (essa é fundamental). 
Diagnóstico: estava no caminho da Síndrome de Burnout.


O que é essa síndrome?

Os sintomas físicos podem ser: dores de cabeça, palpitações, alterações no sono, falta de ar, problemas digestivos, excesso de cansaço e dores musculares
Os sintomas psicológicos podem ser: ansiedade, dificuldade de concentração, isolamento, redução da motivação. Faltas constantes no trabalho podem advir desta situação.

Costumo dizer que uma espécie de sinal interno é acionado para que reorganizemos nossa estrutura de vida. Em muitos casos a medicação é necessária, mas antes de tomá-la optei por reestruturar toda minha vida. Isso aconteceu há três anos. Hoje o cenário é outro.
Deixei para trás a atividade laboral que muito me desgastava e isso foi uma das decisões mais assertivas que tomei. Iniciei novos hábitos em minha vida, tornando as atividades físicas uma constante e modifiquei muito minha alimentação. Adotei a técnica do mindfulness, que se mostrou altamente eficaz. Dediquei mais atenção aos amigos e projetos que geram prazer em minha vida.


Hoje meu trabalho está ótimo e cada dia melhor, pois faço o que me dá prazer sem ter que me preocupar com metas inatingíveis e o convívio com chefias desgastantes. Desenvolvo ações que movem muito meu potencial criativo. Atuo em meu consultório e sou uma empreendedora digital. Faço o que amo e o que me dá prazer.

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