Texto: Amélia Dolores Berti
As vezes me pergunto: Se foram feitos um para o outro, por que tanta dificuldade de convivência? Indo mais a fundo, sei que além do contexto familiar e dos aspectos socioculturais, as pesquisas da neurociência vem explicando de forma mais elucidativa o quanto as questões estruturais, genéticas e hormonais respondem a questão proposta. Há muitos aspectos a serem enfocados, saliento alguns : Homens mais autistas, mulheres mais altruistas, homens com preocupação na eficiência e produção, mulheres dando muita prioridade aos relacionamentos interpessoais ( embora o mundo moderno esteja provocando modificações), e por aí vai. Autores denominam Cérebros Sistemáticos e Cérebros Empáticos. Tanto homens como mulheres temos percentuais de masculinidade ou feminilidade, distribuídos numa curva onde as polaridades são tipos mais puros e estes quando convivem têm maior possibilidade de conflito.
Claro o casal que tem meio a meio terá mais facilidade de se relacionar, no caso as mulheres com mais facilidade assistirão um futebol com o companheiro e ele terá mais prazer em secar a louça. Quando o amor existe realmente estas dificuldades são mais facilmente superadas, casais idosos com uma vida junto são exemplo disto
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